terça-feira, 12 de junho de 2012

A tenebrosa Consulta



Chegou então o dia...
O Dia da Consulta Tenebrosa!
Eu confesso a vocês que acordei sem vontade de ir (minha “voz” interna dizia que o tal complexo era comigo e não, como o Eds achava, com Mme Folle).
Liguei (de onde estava mesmo, debaixo das cobertas) para a minha mamãe:
- Ai! Não quero ir, mas tenho, pra saber o que vai dar nessa história toda. Preciso saber, mas falta-me ânimo.
Como ótima mãe que é, recebi a injeção de ânimo que precisava. Levantei-me, tomei banho e fui firme e forte saber o veredicto!
No caminho, a cena mais cômica e ridícula da minha vida (e olha que eu sou uma colecionadora de cenas cômicas e principalmente ridículas!). Eu, no carro:
Uma música sobre ter o coração partido, sobre sentir raiva da pessoa que você ama, mas não desistir dela pelo que ela faz que te deixa triste e te machuca (claro que a música É de amor), mas eu estava pensando em quem?
Na Dra. Gairmiúla!!!
E pior! Chorando!!!!
Tá! Podem rir de mim... Eu disse que era a cena mais ridícula da minha vida...
Enfim... Chegando lá, fomos ao consultório - friamente Freudiano - e tudo começou:
- Então, Dra. Gairmiúla, li sobre o complexo de Electra (fiz um breve relato sobre o que li) e não sei onde ele se aplica em mim...
Dra. Gairmiúla diz:
- Então, Candence, quando você leu o último texto, sobre a Mme Folle, você disse a seguinte frase: “Nós duas disputamos o amor do mesmo homem.”
Minha reação:
- Sério? Não me lembro de ter escrito, nem lido isso! Vou ler o texto quando chegar a casa!
Dra. Gairmiúla:
- Faça isso!
E Continuou:
- Quando seus pais se separaram, você estava na fase do complexo de Electra, e quando eles perguntaram com quem você queria ficar e você escolheu seu pai, sua mãe deixou. Ela não rompeu o complexo de Electra. É como se ela dissesse: “ Pronto filha, ele é seu agora!”
Minha reação?
Vish, que loucura! Não lembrava mesmo de ter lido ou escrito aquela frase que a levou a tal conclusão, e teria que esperar chegar a casa para ler com calma o texto e ver no blog como ele estava escrito (se você leu o texto, já sabe que tal frase não existe!).
Minha reação inicial foi chorar, o que em minha opinião é natural, afinal eu tinha confiança nela, estava em terapia com Dra. Gairmiúla a um ano e cinco meses e se ela disse isso. Eu tinha que aprender a lidar com mais uma “doença”.
O que você, leitor, faria se descobrisse uma nova doença?
Acredito que se não chorasse, pelo menos ficaria triste.
Eis que Dra. Gairmiúla me pergunta:
-Porque está chorando? O que está sentindo?
Eu respondi:
-Sei lá, é uma mistura de sentimentos e estou confusa, não consigo descrevê-los. Sinto raiva, frustração...
Ela me questiona:
- Você está deprimida?
Senti revolta, e respondi:
- Não! Só porque estou chorando? Acho normal chorar em uma consulta psicológica. É o lugar mais adequado para chorar, eu diria!
- Leia no livro dos diagnósticos médicos, que você verá que está com depressão leve por causa do transtorno afetivo bipolar.
Eu rebati:
- Bom, todas as vezes que estive deprimida, eu fiquei de tal maneira que não teria vindo à consulta! Além disso, tomei meu banho, me arrumei e estou enfrentando a situação. Só estou emocionada, isso é natural! Além disso, quem esta deprimida sai daqui, vai para casa e se enfia na cama; eu vou procurar algo prazeroso pra fazer e esquecer essa consulta!
- Ótimo! Mas é depressão leve, pesquise, e é natural de quem tem transtorno afetivo bipolar.
PAUSA
Eu odeio quando uma pessoa (seja ela quem for) justifica algo natural, como chorar por ter descoberto que se tem mais um “problema” de saúde, com a desculpa de que é por causa do transtorno bipolar. Pior ainda, é aquelas que não entendem do assunto, e chamam de bipolaridade. Fala sério! Bipolaridade?
Quem tem bi-polaridade, deve ser pilha!
Eu tenho transtorno bipolar do humor ou transtorno afetivo bipolar, e mesmo assim, não é por isso que tudo que faço e sinto é por causa dele! Ainda tenho uma personalidade, defeitos e qualidades. Isso não conta?! Tudo é o transtorno bipolar agora!!! Acho esse tipo de pensamento triste!!!!
Agora me digam: se você se frustrar com uma doença nova, com uma coisa que queria e não conseguiu e chorar, você está deprimido?
Não, né! Você está emocionado com uma situação, isso é HUMANO!
ATENÇÃO!
Antes de eu ter transtorno bipolar do humor, sou HUMANA! Choro por motivos humanos como qualquer outra pessoa que não tenha um transtorno, e eu acho que o caso descrito acima era esse, e não depressão (depois eu falo mais sobre isso)...
A conversa continuou: ela dizendo que, se eu for trabalhar naquele estado de humor, as pessoas vão reparar (como se eu não soubesse a diferença entre um consultório psicológico e um ambiente de trabalho), e que ela é uma profissional (isso foi enfatizado diversas vezes - em minha opinião, desnecessariamente), e acabamos a seção com a Dra. Gairmiúla dizendo sobre meus textos:
- Você escreve bem, tem futuro! Eu tive um paciente esquizofrênico que tinha crises paranóicas e de perseguição horríveis, até que elas passavam. Um dia, ele se lembrando delas, passou a rir de tudo aquilo. Acontece que, com o tempo, ele começou a perceber quando entrava em surto e ria da situação. Essa forma lúdica de lidar com o problema foi a cura para ele, e eu acho que seus textos te levam ao mesmo caminho, e ainda fazem com que você entre em contato com o seu eu interior.
Ótimo (pensei comigo), só não posso mostrar para ela, para não surgirem mais “complexos” rs...
Fui embora chorando um pouco. Liguei pra minha mãe e ficamos o dia todo juntas.
Minha mãe disse que concordava comigo, que estava feliz por eu estar sendo racional e lúcida sobre minhas questões e que isso a deixava mais tranquila, porque percebia que eu estava melhor, na opinião dela.
Tenho uma amiga, que quando contei tudo, disse:
- Você está aquela Candence que eu conheci antes de tudo isso (doenças)! Se algum médico te entupir de remédio de novo (porque estou com menos remédios que normalmente, pois tive problemas no fígado e gastrointestinal, por causa deles), eu vou encher ele de porrada!!!!
Eu ri... Adorei ver que mesmo que a Dra. Gairmiúla discorde de mim, algumas pessoas me veem de outra maneira. Na verdade, me veem como eu me vejo. Para mim, isso está de bom tamanho.
Agora para saber como ficou a situação embaraçosa com a Dra. Gairmiúla depois que eu li o texto e não achei nada parecido com a tal frase que me desencadeou um novo problema de saúde, vocês terão que esperar o próximo texto...
É, eu decidi deixar esse sem moral... Sorry! 

domingo, 3 de junho de 2012

O Complexo de Electra






Se Freud explicar a vocês como me encontro neste momento, ele diria: “histérica!”
Eu leio meus textos nas minhas consultas terapêuticas. Até hoje isso sempre foi positivo: recebi elogios e inclusive ouvi da Dra. Gairmiúla que esta forma lúdica de lidar com o cotidiano faz com que eu entre em contato comigo, e transformar essas situações em algo com humor é o que me ajudará a encontrar a cura. Palavras de Dra. Gairmiúla!
Após ler o último texto que postei aqui (se você não leu, é uma ótima oportunidade rs!), a sessão estava no fim, ela escreveu algo num pedaço de papel, me entregou e disse para eu pesquisar sobre o assunto que iríamos conversar sobre ele na próxima semana.
O que estava escrito no papel? Complexo de Electra
Eu gritei:
- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!!
Tá, eu gritei mentalmente, porque ela iria brigar comigo se eu gritasse de verdade.
Eu li sobre o complexo de Electra no meio do caminho para casa, pois não aguentei esperar para saber o que era.
Na verdade, primeiro cheguei ao carro e liguei para o Eds, debulhando-me em lágrimas, e disse:
- Você se lembra daquele episódio de adorável psicose: O complexo de Édipo?
- Hold on a minute, guys. Just one minute, please.
- O QUÊ!? FALA COMIGO!
- Guys, just one minute. This is urgent!
- O QUÊ QUE VOCÊ DISSE? TÁ ME OUVINDO?
- Oi, amor, desculpa, estava pedindo para os alunos esperarem. Lembro, o que foi?
- Lembra que a Dra. Frida diz que pior que complexo de Édipo é o complexo de Electra?
- Sim, que foi?
- A Dra Gairmiúla mandou eu pesquisar o complexo de Electra! Disse que vamos conversar sobre isso na próxima consulta... Eu tenho tudo E ainda esse complexo horrível e pior que o de Édipo!!!! – Lágrimas, muuuitas lágrimas!!!
- Calma, respira, respira, é uma piada da TV!!! Não leve a sério!!! Tá bom?
- Vou dizer que sim, mas não está!!!
- Calma, respira, respira! Tá bom?
- Vou dizer que sim, mas não está!!!!!
-Eu preciso dar aula...
- Tá!! Vai lá dar aula e deixa eu aqui com meu complexo de Electra!!! – PUFT! Desligo o telefone!
Após desligar o telefone (brava, diga-se de passagem...), eu fui o caminho todo (aos prantos!) pensando: POR QUÊ!? Por que na graduação de enfermagem eu não aprendi sobre esse complexo? Será que faltei nesta aula? Por que faltei nesta aula meu Deus!?! Por que nas minhas horas vagas eu não pesquisei quais eram os complexos existentes no planeta? Por que eu não pesquisei quando obviamente não entendi a piada da série Adorável Psicose? POR QUÊ!?!
Quando parei em um fast food (porque, já que eu estava tão lascada, vamos engordar né!), liguei o 3G e consultei O Sagrado Dicionário da Internet: O Google! Eis que me deparo com vários textos, li alguns e o resultado foi: Confusão!!
Para você, leitor, que não sabe o que é o complexo de Electra, eu explico:
É um mito grego, no qual Electra (A Manipuladora) convence seu irmão Orestes (O Psicopata) a matar sua mãe Clitemnestra (A Assassina - Traidora) e seu amante Egistro, pois estes haviam matado seu pai Agamêmnon!
Segundo o que li, a menina sente inveja do pênis, o que origina o complexo de Electra. As meninas sentem frustração e ressentimento de suas mães, culpando-as por não possuir um pênis – “esse é um momento crítico no desenvolvimento feminino”. Freud diz que descobrir a castração é um marco no crescimento. “Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e a terceira (...) à feminilidade normal” (1933, livro XXIX, p. 31).
 No princípio, meninos e meninas amam sexualmente suas mães, mas, ao deparar-se com a castração, as meninas passam a buscar, nas excitações clitorianas, uma satisfação, esperando que o clitóris cresça e transforme-se um pênis; mas isso é logo ignorado, o que a faz sentir mais frustração com sua mãe, percebendo que deve alterar o foco do clitóris para a vagina e o amor sexual que sente pela mãe para o pai!
A menina passa a desejar seu pai. Sua mãe torna-se sua rival. A menina tenta seduzir o pai e, se o casal for funcional, a mãe irá esclarecer a filha:
- Não querida! Este é seu papai e meu marido!
Há então um choque entre mãe e filha, mas com o tempo, um bom relacionamento de troca de identificação com a mãe, como colocar seus batons, suas roupas e sapatos, acaba com o complexo de Electra!
Bom... Eu não havia entendido o que EU disse para que a Dra. Gairmiúla chegasse a esta conclusão!!
Mas continuando:
Compreendam que o primeiro amor sexual da menina é homossexual (a mãe). Aos 3 anos, instintivamente, ela volta este amor para o pai, com isso, sente que está traindo a mãe (seu primeiro amor), o que deixa a menina sentindo-se culpada e pode marcá-la pelo resto da vida - e pode até conduzir a uma relação disfuncional como foi a relação com a mãe.
O problema está em quando a mãe não faz aquele rompimento de mostrar para a menina que aquele homem é o papai e marido da mamãe, o que pode ocasionar várias coisas como: o pai e a filha terem relações; a filha não se casar, pois sente-se casada com o pai; pode relacionar-se com homens mais velhos (que irão representar a figura do pai); a menina pode sentir-se rival da mãe de fato; pode ter aversão à mãe, identificar-se com o pai e, se tiver uma irmã, cuidar dela como filha; pode virar homossexual e procurar em outra mulher a mãe que não teve. Como homossexual ela pode se dar bem com a mãe e odiar o pai ou o inverso, depende do caso.
Se a mãe fizer o rompimento, mas exercer o papel masculino do casal, a filha buscará um marido que seja sensível como o pai.
Também tinha algumas outras explicações sobre como pode se dar a relação homoafetiva, mas, como não é meu caso, não irei estender o texto.
Então o Eds me liga (eu estava lá, lendo sobre o assunto) e ele me diz:
- Sabe o que eu estava pensando? Será que complexo de Electra não é complexo de Édipo para meninas?
Eu respondi:
- Já estou lendo sobre o assunto e é basicamente isso, agora eu entendi a piada, seria pior se o Édipo da Adorável Psicose tivesse complexo de Electra, pois ele seria apaixonado pelo pai e gay! Mas não entendi porque EU tenho complexo de Electra!
E expliquei algumas coisas sobre o complexo para o Eds. Então ele me disse:
- Vai ver ela está falando da solteirona que namora homens mais velhos, ou seja, a Mme Folle!
- Hummmmm... Minha vozinha me diz que é comigo o negócio. Será que eu ligo para a Dra. Gairmiúla e pergunto o que ela quis dizer? Talvez mande um e-mail...
- Pode ser!
- Não, vou procurar me informar mais e esperar até a semana que vem.
Eita semaninha infernal!!!!
Quanto mais eu lia, mais confusa eu ficava, e mais pensava que deveria ser forte para não procurar a Dra. Gairmiúla antes do dia combinado. Queria não mostrar minha ansiedade (o que acho uma bobagem porque isso não fazia eu me sentir menos ansiosa!!).
A semana foi de muita agitação, angústia, dúvidas, conversas e toneladas e toneladas de piadas, doses de humor e vídeos engraçados no youtube para me distrair. Até que, finalmente, chegou a consulta tenebrosa...

Mas isto é tema de outro post...

Moral da História:
Hoje a Candence aprendeu que:
1 – Precisa respirar para buscar a calma;
2 - Ela deve sempre procurar entender o significado das piadas;
3 – O complexo de Electra não é pior que o complexo de Édipo, é a mesma coisa, só que para meninas;
4 – Freud pode até saber das coisas, mas antes ele “Froid” com as nossas cabeças;
5 – A Dra. Gairmiúla também pode saber das coisas, pena que não explica;
6 – O humor sempre nos salva de uma semana infernal.

domingo, 27 de maio de 2012

Paparazzi!!!





Eu sou sua maior fã, vou te seguir até você me amar... Papa-Paparazzi!!!
Querida, não há outra superstar, você sabe que eu serei sua Papa-parazzi!!!
Prometo que serei "gentil", mas não vou parar até aquele garoto ser meu!!!
Querida, serei sua perseguidora mais famosa, perseguirei você até que me ame!!! Papa-Paparazzi!!!
É... Lady Gaga é que sabe das coisas rs...
Como ela escreveu essa música para Mme Folle e nossa situação, eu não sei. Só sei que ela descreveu direitinho como andam as coisas por aqui!!
Sabe, eu converso muito, eu falo muito (falo mais que o “homi” da cobra). Foram muitos os conselhos que ouvi (e de muitas pessoas) para simplesmente: parar, ignorar e não responder...
Enfim, eu achava que estava desabafando (a minha justificativa era: não vou ficar engolindo sapos), mas, quando você explica a alguém que você passou por uma fase depressiva pesada e que isso te fez ficar parada mesmo, engordando 35kg em pouco tempo, sem ver sentido na vida e então realizar tarefas simples não tinha sentido, e blá blá blá (a história é longa) e essa pessoa te ofende, diz coisas que não condizem com a realidade, refere-se a você como doida para baixo e não aceita – em hipótese alguma – que você esteja de alguma forma melhor, que você esteja fazendo algo hoje que naquela época não faria por não conseguir nem mesmo sair da cama!! Enfim... Quando eu parei e refleti, eu estava argumentando com uma porta. É, minha gente, a Mme Folle agiu como agem todas as portas!!! (E vocês devem concordar comigo que não é nada saudável ficar falando com as portas, não é mesmo?).
Porque argumentar com a porta é dizer um milhão de coisas e não ser ouvida; é explicar os fatos de maneira minuciosa e ser ignorada. Além disso, tentar mostrar à porta a diferença entre o ano de 2010 e o de 2012 É perda de tempo, pois a porta não compreende a diferença que o tempo pode fazer na sua vida. Então me disseram:
- Não discuta com a porta... Não perca seu tempo com a porta...
Eis que eu refleti, compreendi, e parei de tentar me justificar à porta!
Muito foi dito, muitos disseram que esta era a atitude certa a ser tomada.
Eu sei, eu sei, já refleti... Parece mesmo a atitude certa, tanto que a mantenho até hoje, mas acontece que eu disse:
- Mme Folle irá ficar sem ter a quem ofender e isso não irá acalmá-la, isso irá deixá-la com tempo para criar algo, algo que, provavelmente, eu não irei gostar!!!
É, minha gente... Dito e feito!!
O objetivo da porta, oops, da Mme Folle sempre foi desestruturar, e várias, tipo, váááárias vezes, ela foi pega falando, fazendo ou articulando algo para que a minha estrutura familiar fosse abalada. Como tenho uma família muito bonita, com uma história guerreira, mesmo com todos os defeitos que temos – porque todas as famílias têm lá os seus defeitos – ela nunca conseguiu. Teve lá seus 15 minutos de fama (como qualquer paparazzi que consegue atenção!), quando me deixou surtada aqui ou ali. Mas é por isso que eu amo o tempo.
O tempo nos ensina que dar cabeçada na parede dói e não nos faz bem algum. Então, para que continuar a “esmurrar” a parede com a cabeça?
Para ser mais clara, eu aprendi que o que vem de baixo não me atinge e não irá me atingir se, assim, eu não permitir.
Acontece que, como eu ia dizendo, apenas ignorar não fez com que a situação, as ofensas e o resto parassem.
Não, Mme Folle insiste em dizer que eu “continuo a não engolir sapos e a agredi-la verbalmente”, por isso recebi um aviso de que “devo parar de provocá-la e devo esquecê-la”. Afinal, quando, “em resposta às minhas mentiras”, ela me acusou, principalmente, de “mentiras” (ei! Palavras de Mme Folle rs!!), eu não tive argumentos para responder,  e o que respondi foi: “mentira, mentira, mentira”.
PAUSA
Lembra que eu disse que tomei a decisão de ignorar a porta? Parece que a porta entendeu que eu “estava sem argumento”... E você? Você entendeu o que eu estava explicando logo acima sobre a dificuldade de dialogar com a porta!? Pois é...
Sim, o aviso continua... Segundo Mme Folle, ela “gostaria de saber por que eu provoco se não aguento”. Se eu tenho algo a responder, que eu respondesse as acusações feitas por Mme Folle, ao invés de “me esconder em mensagens metafóricas”.
Sabe sons de grilos? É... Sons de grilos... Quando a gente fica sem saber o que fazer ou o que falar e aí fica aquele silêncio constrangedor e, então, só se ouve... Os grilos. Se o mundo dos blogs tivesse sons (tem som, minha gente rs?). Esse seria o momento exato para o som dos grilos... Por quê? Bom... Porque eu não entendi nada do que Mme Folle disse!! E, se você entendeu, vá à caixa de comentários e explique, por favor rs...
Desculpa, galera, por esse post ser longo, mas ele É necessário e também é muito importante que vocês o leiam até o fim, porque eu tenho uma pergunta a fazer quando eu terminar de explicar a situação...
Mme Folle continua seu aviso, a dizer que “sente muita pena de mim”, diz também que “não sabe se isso é tudo porque sou doente ou ruim mesmo, mas que sabemos eu, o Eds, ela, (e sei lá mais quem rs) ‘A’ verdade, apesar de que todos ignorem ‘A’ verdade para não contrariar” (deixa eu explicar, ela disse “não contrariar a doida”, ou seja, eu, pois sou bipolar). Continuando... “Dentro da Candence, deve existir um gosto amargo por saber que inventa mentiras e prejudica a vida dos demais”, Mme Folle ainda me diz: “deve ser por este motivo, que não gosto de espelho, para, assim, não ver a falsidade da minha alma”. Hummm...
Eu “devo ficar feliz por ter destruído o relacionamento dela, mais uma vez, com mentiras”; porém, “se insisto em fazê-la perder tempo, beleza,” ela tem provas das minhas “mentiras” e mais “meia provocação”. Irá reagir.
Eu me pergunto: HEIN???
Devo, EU, “refletir sobre todos os avisos a mim fornecidos e minhas ‘sujeiras’ para, assim, melhorar a pessoa que sou e deixar Mme Folle quieta em seu canto”.
Para ela, “eu não passo de um monstro egoísta e covarde, que mente e passa por cima das pessoas para obter meus desejos”.
O último aviso foi... “A vida irá te cobrar”!
Ok, então... Já disse a vocês que não respondo mais a nenhum aviso de Mme Folle e estou ignorando-a a algum tempo, então este aviso veio sem que eu tenha feito absolutamente nada, sério! Olha os grilos... rs...
Não vou ficar berrando e reclamando por ter sido chamada de doida. Acho falta de educação, mas vai da consciência de cada um; e tem mais: eu acho o transtorno bipolar do humor uma doença como a diabetes – ou seja, exige que eu tome meus remédios, mude alguns hábitos de vida (no meu caso, fazer terapia; no caso do diabético, não comer doces), mas, além disso, são apenas doenças. Acredito que, qualquer que seja o problema de saúde, merece respeito. Mas fazer o quê?
O objetivo é ofender e, se ofende quem aceita que ser chamada de doente é algo ruim... Bom, eu tenho um transtorno, portanto sou doente. Dizer isso de maneira pejorativa não me afeta, porque, como já disse, o tempo me ensinou a não deixá-la me atingir com tais palavras.
Agora, dizer que “não gosto de espelhos porque blá blá blá”... Ah, me poupe! Nem eu, nem vocês, merecemos perder tempo com tal comentário. Se, ao menos, eu tivesse realmente agredido-a verbalmente para ela ter respondido, eu merecia a resposta. Mas não fiz nada, e é loucura mandar um aviso desses a alguém que está a te ignorar há algum tempo, portanto encerraremos o assunto com a moral:
Moral da História:
Hoje, os nossos leitores aprenderam que:
1 - A Lady Gaga sabe das coisas... tipo, vááárias coisas...
2 – A porta não te ouve, responde ou reflete sobre suas explicações, então pare de explicar-se à porta!!!!
3 – Mme Folle também não te ouve, ou reflete sobre suas explicações, ela apenas te responde.
4 – Se você compreende onde estão minhas mensagens metafóricas, por favor, avise-me nos comentários.
5 – Sim, é piegas, mas eu gostaria de saber: o que eu faço para seguir sem ser atormentada por uma “porta” falante, além de ignorá-la, pois isso eu já faço - mesmo que não dê resultados eficientes, né!!
6 - Mexer com quem está quieto, não é saudável; porém exigir de alguém que está quieto para que este te deixe em paz, oras, não faz sentido algum... Olha os grilos... rs...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tente levar a rejeição para o lado positivo!



- Tente levar a rejeição para o lado positivo!

É, eu, uma bipolar, ouvi isso; mas calma que, desta vez, eu não me revoltei.... A conversa continuou:
- Nossa! Essa é nova para mim, (juro!). Que lado positivo a rejeição tem? Tem? Mesmo? rs...
- Tem sim... Ela nos faz olhar para nós mesmos... Nos autoavaliar... Refletir, pensar... E, com isso, evoluir, crescer!!
E continuou:
- Nem sempre a pessoa que causa a rejeição tem essa intenção... Agora, independente do que ela quis dizer... Se quis ou não ofender, se quis ou não ser simplesmente chata, nós temos a chance de crescer!!! E o melhor é depois a pessoa ver o quanto ela estava errada!!! Mesmo que na época ela estivesse certa... Você não precisa contar essa parte pra ela, rs!
Sábias palavras, eu acho!!! Mas vamos à minha resposta:
- Ceeeeeerto... Crescer e evoluir, o que todo adulto deve fazer, mas o que todos queriam era voltar a ser criança e não ter responsabilidades rs... Mesmo sabendo que você está certa, me diga uma coisa... Quando você ouve uma crítica assim, na lata, na hora, beeemmm na hora, não dá uma travada, uma raiva???
Resposta:
- É claro que dá...

Pois é, não querendo, mas já generalizando, todos reagimos da mesma maneira quando somos criticados, e nem me venham com essa de crítica construtiva, porque essa também dói na hora, mas como na conversa acima, podemos refletir... O que fazer com as críticas?
Podemos não lidar bem com a rejeição, ficarmos tristes, amargurados, rancorosos, vingativos (aliás, esse será o tema de outro post!), mas espera aí, minha gente! Será que isso vale a pena??
Na minha opinião, simplesmente NÃO!!! Porque a vida é curta e boa demais para ser desperdiçada com o que é triste e amargo e ponto!!!
Eu, há algumas semanas, dei um pulo (daqueles olímpicos rs) na escala evolutiva de Darwin, pois queria muito uma festa de dia das mães, mas tipo, “A” festa de dia das mães rs!
 Criei a lista de convidados, cotação de menu na minha empresa de convites favorita (é, ia ter até menu!!), pesquisei e escolhi o cardápio (que eu ia fazer pra economizar), comprei copos, guardanapos de linho na Tok Stok (outras coisas também, TÁ, eu estava num momento consumista e comprei muitas coisas), mas, ainda assim, para a festa ser “A” festa do dia das mães que eu queria, faltava muito (e coloca muuuuuuito nisso rs...). Enfim, cheguei à triste conclusão que não ia rolar; financeiramente, não ia rolar... e não rolou... não daquele jeito... mas foi ótima, eu garanto...
Na hora que percebi, e nos dias seguintes, tive uma crise depressiva séria, (pra quem não sabe, transtorno bipolar é oscilar entre depressão e euforia/agressividade), mas foi séria mesmo, com ameaças idiotas de suicídio e tudo mais. Idiota mesmo!! Eu NUNCA (mentira! Eu não sei!), vou fazer isso, mas falei esse absurdo dentro da consulta com a Dr. Klein, minha psicóloga. Adivinha?
Ela queria que eu saísse de lá, de ambulância, direto para uma internação psiquiátrica hahaha (se fudeu: falou merda, deu nisso!!). Bem feito!!
A verdade é que eu não queria ser adulta, e assumir a vida de adulta, que, às vezes, não consegue algo e tem que lidar com a frustração...
Vai fazer o quê Candence? Se atirar no chão, espernear e chorar alto?
Faça-me o favor né!! Hã!
E a rejeição é igualzinha à frustração, ela faz parte da vida de nós adultos, tá, isso é uma merda, mas faz parte, então pensa bem...

Por mais difícil e chato que seja, já cresci e já sou adulta; por isso tenho mais que fazer o que minha irmã disse!! Se eu concordo ou não com a crítica, não vem ao caso, eu tenho é que usar a situação para evoluir (como fazer isso, eu ainda não sei...).
E alguém dizer o que pensa e eu não concordar, oras, nunca dá pra concordar com tudo e com todos, não é mesmo? Então ela tem o direito, dela, de opinar e eu de discordar rs. Aquele texto foi só um texto, provavelmente virão outros, mas ela está no direito dela de dizer o que pensa e eu no meu de discordar, e de ter escrito o que eu queria (agradando ou não...).

Moral da História:
 Hoje, a Candence aprendeu o lado positivo da rejeição:
1 - A crítica rendeu mais um texto, e o texto rendeu elogios... Ahá!!!!
2 - O segundo texto rendeu a conversa acima, que rendeu mais esse texto e que eu espero que renda algum elogio (unzinho pelo menos rs...)
 3 - A conversa já citada foi prazerosa e me ensinou a não levar a rejeição tão a sério... Como eu havia aprendido com a frustração...
4 - O blog é meu espaço para escrever, mas, ao fazê-lo, estarei dando espaço para que opinem. Cabe a mim saber lidar (melhor rs) com a opinião alheia...
5 - Só pra esclarecer... Nada contra internações psiquiátricas, já tive algumas, e algumas ótimas para falar a verdade, inclusive com amizades que permanecem até hoje e são muito importantes para mim, só não era o caso desta vez...

quarta-feira, 23 de maio de 2012





Um brinde aos surtos maníacos (os meus favoritos!!!)

Entendam uma coisa, ao dizer qualquer coisa a uma bipolar, deve-se, no mínimo, fazê-lo com muito jeito. Aliás, isso serve a todos, mas as bipolares mudam de humor de maneira tão dramática, drástica e tão rapidamente que não saber usar as palavras certas pode causar efeitos catastróficos. Claro que este texto é sobre algumas palavras de efeitos catastróficos que eu tive de ouvir.
Tá, talvez não seja de efeito catastrófico, mas, para deixar claro, EU não gostei nem um pouco!!
Eu, que comecei a fazer esse blog há pouco tempo, estou em polvorosa para saber o que as pessoas acham e fico mostrando-o (para alguns amigos, já que não sou escritora nem nada assim...). Claro que estou feliz com meu texto, com meu editor (o Eds), passamos muito tempo, escrevendo, reescrevendo, lendo, relendo, porém, rindo, mas rindo muito mesmo e principalmente porque a ideia é que os textos sejam bilíngues e mudar palavrões e gírias é complicado e engraçado ao mesmo tempo. Sabe, dedico um tempo a fazer isso e, como digo a TODOS, para quem mostro meus textos:
- Me diz sua opinião mais sincera, mas com muito carinho pra não ferir meus sentimentos.
Eis que,  ao passar o blog a uma amiga de muitos anos, a infeliz não compreendeu o recado acima, muito menos o texto!!
Depois do habitual mal entendido, o diálogo foi:
- Você disse para eu ler o final feliz da cagada do Eds?
- Não, queria que lesse o texto todo!!
- Li tudo sobre a cagada do Eds, era esse?
- Era sim, o que achou?
- Achei um final feliz, tava achando que não ia ter papel ou a descarga iria emperrar, mas foi sem emoção, por quê?
Vamos parar o dialogo neste momento, ok.
Achei um final feliz?
Como assim?
Você leu o texto?
É sobre um cara cagando que é terrivelmente interrompido e atrapalhado nesse momento tão íntimo!!!
SEM EMOÇÃO!?!?
Como assim sem emoção?!?!
Primeiro!!! E a emoção de ler meu primeiro post do meu primeiro blog, hein amiga de muitos e muitos anos??
Segundo, ficar sem papel ou a descarga emperrar é mais emocionante do que um empregado do mesmo trabalho que o seu, meter a mãozona no Box onde você encontra-se a cagar???
E depois de ter que dizer que você está lá, todo mundo do serviço saber que você era o cara da merda fétida que atrapalhou a reunião de trabalho dos funcionários que tratam da reforma da escola, tipo, isso é sem emoção?
Me diz então, o que tem mais emoção que isso? hein, hein, hein, hein???
E como diz a Natália Klein “Não é que eu tenha problemas com a rejeição, eu só não admito ser rejeitada, por ninguém, em nenhuma circunstância”.
Enfim... O diálogo continuou...
- Por nada... Pra saber sua opinião apenas, rs... Posso dizer a minha?
- Fala, kkkkk, lá vem kkkk
PAUSA (Eu mereço?)
- kkkk... eu achei engraçadíssimo, morri de rir. Já pensou você estar lá e entra uma mulher ou, no seu caso, um homem e depois coloca a mão dentro do box onde você está fazendo coco kkkk eu ia me assustar muito!!! E ter que assumir que o cheiro estava ruim porque você estava lá naquele momento fazendo exatamente aquilo que cheirava mal rs é muito engraçado!! rs... Mas é só minha opinião...
- Ufa! Achei q ia dizer q o Eds , na verdade, é você...kkkkkk
SEGUNDA PAUSA (Sério, eu mereço... ela não entendeu de quem estou falando, tooodo mundo entendeu!!)
- hahahahahaha... eu não trabalho, como seria eu?? Mas seria engraçado! Seria engraçado com qualquer pessoa...
- Sei lá, você é tão criativa, kkkkk
- Você acha? Isso é bom?
- Doida, vou fazer yoga. bjs. E amanhã , você vem?
- Não
Ela respondeu algo que eu ignorei e ficou por isso mesmo, até porque meu marido estará em casa amanhã e prefiro passar meu tempo com ele, além disso, juntos vivemos com muita emoção...
HUNF!!!
Moral da história:
Hoje o nosso leitor aprendeu que:
Quando for opinar na vida de um bipolar, deve tomar cuidado com os efeitos catastróficos.
Recomendamos enfaticamente: escolha suas palavras com muito cuidado, seja gentil e, mesmo que discorde, NÃO DIGA!

Naughty hands!!!




Edward, my husband, is a Science teacher in a school in the city where we live.
He has the bad custom of shitting. Wait up! I Know, I know… We all shit, but Eds doesn´t have a “either shit before going to work or when he´s back home” like biological clock. What I guess reasonable...
He shits on the job even, and I know him!!! He lingers long!!
Worse, when he arrives at home, shits again… I don´t know if this is envy (maybe, if I were a more assiduous toilet frequenter, I could be thinner, you see?), but this is the true story:
Eds entered in a small bathroom with one sink, one mirror, one bathroom stall and one urinal, in other words, if you have more than one teacher in need of using the privy… Fucked!!
He was calmly there (his words), doing his needs, when he listens to some female voice coming into  the bathroom (THE MEN´S BATHROOM, GUYS!!!). This voice said:
“Look at this, this must be changed, that here must be arranged…”  and so on…
Suddenly a silence.
“Gosh!! What stench here!!! Fucking smell of shit, my God!!!” (hahahaha)
Eds gets that doubt...
“Would be better screaming or not?”
“That´s because I´m here shitting, holy shit!!!”
And very ashamed (and good reason), Eds shuted up.
Then Eds waits anxiously for his shitting companies leave him finish the service in peace.
The female voice´s companion responds:
“Ok, I´m gonna see this right now.”
All of a sudden, a (naughty) hand appears underneath the stall door (do you know, the bathroom stall door? Where Eds is shitting?), that´s it, for some unknown reason, the employee wanted to inspect the stall door in that exact moment and then Eds who, since, felt compelled to keep silence spoke:
“I´m here!!!”
The hand withdrew and an akward silence felt.
The bathroom door creaks...
Eds ends the service and go out happy and pleased, despite the vexatious incident.
Moral of the soty:
Today Eds learded that:
Maybe it´s better to shit at home even, but, if you can´t stand and you insist in using the work´s tiny men´s bathroom, tush Eds, don’t be quiet!!
This is not an option, because there are naughty hands which can cause constraints and disturb your gastrointestinal tract well functioning.

Mãos Safadas!!




O Edward, meu marido, é professor de Ciências em uma escola na cidade em que moramos. Ele tem o péssimo costume de cagar, calma ai, eu sei, todos cagamos, mas o Eds não tem um relógio biológico do tipo “ou caga antes de ir trabalhar ou quando voltar”. O que eu acho razoável...
Ele caga no trabalho mesmo, e EU o conheço!!!  Ele demora!
Pior, quando chega em casa, caga de novo... Eu não sei se isso é inveja (talvez, se eu fosse mais cagona, fosse mais magra, saca? rs...), mas a história é a seguinte:
 O Eds entrou em um banheiro pequeno que tem uma pia, um espelho, um Box e um mictório, ou seja, se tiver mais de um professor com caganeira... FUDEU!
Ele estava lá de boa (palavras dele), fazendo suas necessidades, quando ouve uma voz feminina adentrar o banheiro (O BANHEIRO MASCULINO MINHA GENTEM!!! RS...). Essa voz dizia assim:
- Olha só, isso aqui precisa trocar, isso aqui precisa arrumar... E por ai vai...
De repente um silêncio.
- Nossa! Que cheiro forte está aqui!! Mó cheirão de merda!!! (hahahahaha)
E o Eds fica com aquela dúvida...
Será que eu falo ou não:
- É porque eu estou aqui cagando, porra!!!
E com muita vergonha (e bom-senso), cala-se o Eds.
Eds então espera ansiosamente para que suas companhias de caganeira o deixem terminar o serviço em paz.
  O Acompanhante da voz feminina responde a ela:
- Tá pode deixar que eu vejo isso já.
Eis que uma mão (safada!) surge por dentro do Box (sabe, o Box? Onde o Eds está lá cagando?), pois é, por alguma razão desconhecida, o funcionário quis examinar o Box neste exato momento e então o Eds que, desde então, sentiu-se impelido a calar-se falou:
- TÔ AQUI!!!
A mão se recolhe e cai um silêncio constrangedor.
A porta do banheiro range...
O Eds termina o serviço e sai feliz e contente, apesar do vexatório incidente.

Moral da História:
Hoje o Eds aprendeu que:
Talvez seja melhor cagar em casa mesmo, mas, se não der pra aguentar e você insistir em usar o minúsculo banheiro masculino do trabalho, ora Eds, não fique ai calado!!
Isso não é uma opção, pois existem mãos safadas e que podem causar constrangimentos e atrapalhar o bom funcionamento do seu trato gastrointestinal.